domingo, 23 de setembro de 2012


Brasil pode taxar capital 



estrangeiro em 



'guerra cambial', 



afirma Mantega



Ministro disse que país não permitirá que o real se aprecie excessivamente.
Ele rebateu, ainda, críticas dos EUA em carta ao protecionismo brasileiro.

Da Reuters*
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse nesta sexta-feira (21) que o país poderá adotar impostos em capital estrangeiro especulativo, disparando um alerta sobre a chamada "guerra cambial" que, segundo ele, deve-se à impressão de dinheiro feita pelos bancos centrais.
Mantega disse que o Brasil não permitirá que o real se aprecie excessivamente e que está preparado para tomar todas as ações "como aquelas que adotamos no passado".
"Se necessário, se as entradas de fluxos forem ainda mais fortes, nós temos [a opção] de impostos de capital de curto prazo que podem [ser introduzidos]", disse Mantega a repórteres às margens de conferência organizada pela revista britânica "The Economist", em Londres.
"Nós adotaremos novas medidas em termos de taxação de operações financeiras."
O Brasil chocou os investidores em outubro de 2009 ao impor impostos sobre algumas categorias de fluxos estrangeiros para ações locais e ativos de renda fixa. À época, o país afirmou que parte desse dinheiro era especulativo e que estava prejudicando a economia.
Mantega tem sido um dos maiores críticos aos programas de compra de ativos chamados de "quantitative easing" que bancos centrais do Ocidente têm usado para sustentar suas economias. Ainda em Londres, o ministro afirmou que o Brasil deve crescer 4,2% em 2013, enquanto países em desenvolvimento deverão ter uma expansão econômica menos intensa, ao redor de 3%.
Ele justificou sua expectativa bem mais otimista para o Brasil mostrando vários slides aos participantes detalhando os investimentos previstos nos pacotes de rodovias e ferrovias já anunciados e em aeroportos e portos, que deve sair em outubro. "Um crescimento de 4,2% no PIB do Brasil em 2013 é realista", afirmou durante a conferência High-Growth Markets Summit 2012, promovida pela revista "The Economist".
Protecionaismo
Mantega rebateu, ainda, críticas dos Estados Unidos ao protecionismo brasileiro. "O Brasil é chamado de protecionista. Isso não é correto. Não somos", disse. "Argentina, Reino Unido, Estados Unidos e China o sã", comparou durante seu discurso no evento.

Em entrevista a jornalistas, acrescentou: "É um absurdo os Estados Unidos chamarem o Brasil de protecionista". Segundo Mantega, os EUA são muito mais protecionistas que o Brasil, especialmente porque tomaram não apenas medidas claras nesse sentido, mas também porque suas rodadas de afrouxamento quantitativo desvalorizam o dólar e beneficiam as exportações americanas.

Carta dos EUAAs declarações do ministro ocorrem depois que os Estados Uniodos terem enviado uma carta de seu representante comercial, Ron Kirk, com severas críticas à política comercial brasileira. A carta foi considerada "inaceitável" pelo ministro de Relações Exteriores, Antônio Patriota.

Na carta, Kirk fala da "preocupação" do governo dos EUA com o aumento de tarifas de importação no Brasil e no Mercosul. Ele cobra a revisão do aumento de tarifas de cem produtos anunciado pelo Brasil na semana passada e o cancelamento da planejada elevação das tarifas para mais cem mercadorias, em outubro.
Segundo Mantega, o Brasil é o segundo país que mais tomou medidas liberalizantes, depois da Rússia.
Ao mesmo tempo, o ministro disse acreditar que o protecionismo não é a melhor resposta para a crise mundial e disse que o problema dessa fase atual da crise é a falta de confiança nos países, problema que, segundo ele, não afeta o Brasil. "O Brasil será capaz de continuar a atrair investimento estrangeiro, sinal de confiança no país", disse, citando que em 2011 os estrangeiros aplicaram US$ 67 bilhões em projetos no Brasil.
* Com informações do Valor Online
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quinta-feira, 20 de setembro de 2012


PESQUISA-Obama solidifica liderança, com 5 pontos sobre Romney

quinta-feira, 20 de setembro de 2012 17:35 BRT
 
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Por Andy Sullivan
WASHINGTON, 20 Set (Reuters) - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, manteve uma vantagem de 5 pontos percentuais sobre o republicano Mitt Romney na disputa presidencial norte-americana, segundo pesquisa Reuters/Ipsos desta quinta-feira.
Obama tem 48 por cento das intenções de voto contra 43 por cento do republicano, na nova edição da pesquisa diária online. Obama lidera essa pesquisa ininterruptamente desde 7 de setembro, logo depois da convenção democrata que homologou sua candidatura.
"Primeiro foi um impulso, e depois foi um impulso pós-convenção, e aí foi o resíduo do impulso, e agora é simplesmente uma liderança", disse a especialista em pesquisas do Ipsos, Julia Clark.
Obama tem vantagem de dois dígitos sobre Romney na avaliação de vários atributos pessoais, desde a simpatia até a capacidade de proteger empregos e sua "aparência presidencial". Romney só leva vantagem no quesito "ser um homem de fé", por 43 a 34 por cento.
A vantagem de Obama permaneceu quase inalterada na última semana, período em que Romney sofreu vários reveses -- o principal a divulgação, na segunda-feira, de um vídeo gravado secretamente, no qual o republicano desqualifica o eleitorado de Obama por se vitimizar e depender demais do governo.
O vídeo dominou o noticiário, mas dificilmente decidirá o voto dos eleitores independentes, que vão se basear mais em critérios econômicos, segundo Clark. Como o eleitorado acredita que a economia vai na direção certa, ainda que de forma oscilante, parece haver uma inclinação por Obama.
Clark disse que as pesquisas ainda podem se acirrar, mas previu que Obama tem 70 a 80 por cento de chance de vencer a eleição de 6 de novembro.
A pesquisa ouviu 2.078 eleitores registrados e 1.437 prováveis votantes entre os dias 16 e 20 de setembro. A margem de erro entre os votantes registrados é de 2,5 pontos, e entre os prováveis eleitores é de 2,9 pontos percentuais.

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Ao plagiar o Brigadeiro Eduardo Gomes (Brasil, 1945), Mitt Romney (EEUU), despreza os votos do "marmiteiros"

COMENTÁRIO DO PAINEL DO PAIM:


Em desastradas declarações, flagradas em Vídeos indiscretos, o candidato republicado á "Casa Branca", Mitt Romney, opositor ao seu atual ocupante, o democrata Barack Obama, pode ter alterado o curso de sua campanha campanha presidencial, na primeira potencia do planeta.

Tais "escorregões", se forem convenientemente explorados pelo adversário, poderá resultar numa réplica do que aconteceu no Brasil, em 1945, quando em razão de infeliz assertiva, um tanto distorcida pela equipe de seu concorrente que lhe atribuiu a declaração do desprezo pelos votos dos "marmiteiros", o que não só abalou o seu favoritismo como o conduziu á sua primeira derrota, ao se eleger presidente, Eurico Gaspar Dutra (1945-1950), pois o Brigadeiro viria perder novamente, em 1950,desta vez para Getúlio Vargas.(Edson Nogueira Paim escreveu)

Clique no seguinte LINK para saber como ocorreu a historia refentante aos votos dos
"marmiteiros": 

http://edsonpaimnews.blogspot.com.br/2012/09/marmiteiro-1945-autor-murilo-caldas.html 


CONHEÇA OS PRONUNCIAMENTOS DO CANDIDATO REPUBLICANO, MITT ROMNEY. A QUE REFERE O COMENTÁRIO SUPRA:


Em vídeo, Romney brinca sobre hispânicos e necessitados
Republicano afirma que "teria mais possibilidades de ganhar (as eleições) se tivesse nascido de pais mexicanos"


http://sucessaoamericana.blogspot.com.br/2012/09/leia-o-termo-de-uso.html



Romney tropeça em vídeo. Obama solta fogos


http://josiasdesouza.blogosfera.uol.com.br/2012/09/18/romney-tropeca-em-video-obama-solta-fogos/


LEIA TAMBÉM:

Em novo vídeo, Romney diz que palestinos 'não querem a paz'


Divulgação de gravações nas quais republicano faz comentários polêmicos é significativo obstáculo a sete semanas da eleição presidencial

iG São Paulo | candidato republicano à presidência dos EUA, Mitt Romney , tem sete semanas para superar o mais novo e significativo obstáculo de sua campanha: vídeos feitos com câmera escondida nos quais, durante um jantar para doadores ricos, ele diz que quase metade dos americanos são dependentes do governo e que os palestinos não querem a paz.
O primeiro vídeo, divulgado na segunda-feira, causou furor ao mostrar Romney dizendo que "não tem que se preocupar" com os 47% dos eleitores americanos que votam em seu rival, o presidente Barack Obama, porque dependem do Estado e se julgam "vítimas". Nesta terça-feira, um novo vídeo, gravado no mesmo evento, mostrou o republicano dizendo que os palestinos "estão comprometidos com a destruição e a eliminação de Israel" e sugerindo que, em seu eventual governo, poucos esforços serão concentrados em buscar um acordo de paz no Oriente Médio.
Leia também: Em vídeo, Romney diz que 47% dos eleitores 'são dependentes do Estado'

AP
O candidato republicano à presidência dos EUA, Mitt Romney, fala sobre comentários polêmicos flagrados em vídeo durante coletiva em Costa Mesa, na Califórnia (17/08)

"Os palestinos não têm o menor interesse em alcançar a paz", disse. De acordo com Romney, um acordo é "praticamente impossível" e o conflito "continuará sendo um problema sem solução". "E o jogo continua", afirmou.
O republicano já tinha provocado a ira de palestinos em julho, quando sugeriu que eles eram culturalmente inferiores aos israelenses e ao dizer que Jerusalém é a capital de Israel - uma afirmação disputada internacionalmente.
No vídeo, Romney fez outras críticas à política externa de Obama, que chamou de "ingênua". "Na minha opinião, a política externa do presidente é formada em parte pela percepção de que seu magnetismo, seu charme e seu poder de convencimento são tão grandes que ele pode se sentar com gente como (o presidente da Rússia, Vladimir) Putin, (o presidente da Venezuela, Hugo) Chávez e (o presidente do Irã) Mahmoud Ahmadinejad, e que eles vão achar que somos pessoas tão maravilhosas que vão vir pro nosso lado e parar de fazer coisas ruins", dise Romney. "É uma percepção extremamente ingênua."
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Veja especial sobre as eleições nos EUA
Na segunda-feira, pouco depois de o primeiro vídeo ser divulgado pelo site da revista esquerdista Mother Jones, Romney convocou jornalistas para uma coletiva na qual disse que seus comentários "improvisados" não tinham sido feitos "de forma elegante". A campanha republicana não questionou a autenticidade das imagens, mas pediu que toda a gravação fosse divulgada, e não apenas trechos.
"Eu falei de forma improvisada para responder a uma pergunta. Tenho certeza de que poderia ter falado de forma mais clara e eficaz", disse Romney, sobre o vídeo em que critica o eleitorado de Obama. "É claro que quero ajudar todos os americanos. Todos os americanos têm um luminoso e própero futuro pela frente."
Nas imagens divulgadas pela Mother Jones, Romney diz que os 47% que votam em Obama "acreditam que são vítimas" e que "o governo tem a responsabilidade de cuidar deles". "Meu trabalho não é me preocupar com essas pessoas. Nunca vou convencê-los de que devem assumir a responsabilidade pessoal e cuidar de suas vidas. O que eu tenho a fazer é convencer os 5% a 10% no centro que são independentes", afirmou.
Na coletiva, Romney tentou se explicar. "A mensagem que passo e vou passar sempre é a de que a forma de governar do presidente é atraente para quem não paga impostos. A minha proposta de abaixar impostos não é tão atrativa para eles. Por isso, devo ter mais sucesso em atrair pessoas que estão no meio do que estas pessoas", disse.
De acordo com a Associated Press, 46% dos americanos não pagaram impostos federais em 2011, embora a maioria tenha pago outras taxas, relativas a compras, propriedades e impostos locais, por exemplo. Muitos dos isentos são pobres, idosos ou militares, segundo a organização não partidária Tax Policy Center.
A campanha de Obama chamou o vídeo de "chocante". "É difícil, como presidente, trabalhar para todos os americanos quando você desdenha de metade da nação", afirmou Jim Messina, coordenador de campanha de Obama, em comunicado.
A Mother Jones não informou quando ou onde o vídeo foi feito para proteger a identidade da pessoa que o gravou. A publicação disse que as observações de Romney foram feitas em algum momento depois que ele garantiu a indicação republicana, em abril.
Com AP

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Romney tropeça em vídeo. Obama solta fogos (VÍDEO)

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

EUA: Dez mil turistas podem ter contraído vírus mortal na Califórnia


Contágio

Vários casos de síndrome pulmonar por hantavírus (SPH), doença transmitida pela saliva ou urina animal, foram confirmados
Lusa - Esta notícia foi escrita nos termos do Acordo Ortográfico
11:04 Sábado, 1 de Setembro de 2012


AP

O centro federal de controlo e prevenção de doenças norte-americano (CDC) advertiu na sexta-feira que dez mil pessoas são suscetíveis de terem contraído um vírus mortal durante a sua estada no Parque Nacional de Yosemite, na Califórnia, este verão.
Pelo menos seis casos de síndrome pulmonar por hantavírus (SPH), doença transmitida pela saliva ou urina animal, foram confirmados e outros casos potenciais estão a ser acompanhados. Duas das pessoas infetadas morreram.
As vítimas tinham em comum o facto de terem ficado no mesmo alojamento no parque.