sábado, 28 de janeiro de 2012



Romney endurece ataques para aumentar vantagem na Flórida


O pré-candidato Mitt Romney dircursa em parada de campanha na The Fish House, em Pensacola, na Flórida

Foto: Reuters
O favorito à candidatura presidencial republicana, Mitt Romney, decidiu enfatizar suas credenciais conservadoras na campanha pelas primárias de terça-feira, na Flórida (sudeste), na tentativa de tirar vantagem do adversário mais imediato, Newt Gingrich.
A três dias de os eleitores republicanos da Flórida se pronunciarem sobre o candidato que preferem para enfrentar Barack Obama, em novembro, Romney dirigiu duras acusações ao presidente num pronunciamento para uma multidão repleta de veteranos de guerra. Acusou-o de fraqueza em questões de política externa e militar.
"Eu acho que ele tem a visão de que a América está em declínio e que a melhor aposta para o país é apaziguar-se com os piores atores do mundo", disse Romney, tentando conquistar a parte mais conservadora do partido, à qual se mostra fria em relação à sua candidatura.
Segundo a pesquisa da Real Clear Politics, Romney lidera no Estado, com 40% das intenções de voto, contra os 31% dados a Gingrich. O ex-senador Rick Santorum e o congressista texano Ron Paul continuam na disputa, com 12% e 9%, respectivamente.
Depois de uma vitória Gingrich na Carolina do Sul, Romney vê-se obrigado a fazer uma campanha mais agressiva. Uma vitória na Flórida lançaria com força a mensagem de que Romney tem as credenciais para ser o candidato republicano à Casa Branca.
Depois da campanha nos mais diversos Estados do sul, Romney mudou seu enfoque sobre o emprego e a economia, passando a criticar a política externa e militar do governo democrata de Obama.
Ao lado do ex-candidato presidencial republicano e prisioneiro do Vietnã, o senador pelo Arizona John McCain, Romney criticou Obama mais do que seus adversários à indicação do partido. "A política externa voltada para agradar não está funcionando maravilhosamente bem", disse, citando a Coreia do Norte, o Irã, Cuba e a Venezuela.
Tentando marcar diferenças com o presidente, Romney prometeu não fazer cortes nos gastos militares: "acrescentaria 100 mil homens a nosso exército. Quero garantir a reconstrução da Marinha, da Força Aérea, com o pessoal que precisamos - no serviço ativo -, além de nos preocuparmos com a forma de tratamento dada a nossos veteranos".
Os ataques de Romney ao orçamento militar do governo ocorrem depois da proposta de Obama de cortar 100 mil efetivos das forças armadas, na esteira do anúncio do fim das guerras de mais de uma década lançadas no Iraque e no Afeganistão e em um momento em que os Estados Unidos registram uma enorme dívida pública.
As primárias republicanas de 2012
No dia 3 de janeiro, foi dada a largada para a escolha do candidato republicano que enfrentará Barack Obama nas eleições presidenciais, no dia 6 de novembro de 2012. Trata-se de um longo processo de realização de primárias nos Estados e territórios americanos, durante o qual os eleitores elegerão delegados que participarão da Convenção Nacional do Partido Republicano, nos dias 27 e 30 de agosto.
Nas primárias, os eleitores vão às urnas e, por meio de voto secreto, escolhem os delegados que representam seus interesses. Além das primárias tradicionais (realizadas na maioria dos Estados), algumas unidades optam pelas caucuses: pequenas assembleias, geralmente compostas por militantes partidários, que têm a mesma função das primárias, mas com a principal diferença de que em uma caucus o voto é público.
As primárias e as caucuses possuem uma quantidade de delegados proporcional ao tamanho da população do Estado que representam, ao passo os pré-candidatos mais votados recebem um número de delegados proporcional à quantidade de votos obtidos. Em 2012, serão 38 primárias e 17 caucuses, que, juntas, distribuirão 2.286 delegados. Será candidato aquele que, na Convenção, obtiver os votos de ao menos 1.144 delegados.
AFP
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segunda-feira, 23 de janeiro de 2012


Brasil será o 2º país em número de visitantes aos EUA

"Diferença nos preços de produtos eletrônicos muitas vezes acaba pagando a viagem dos brasileiros aos EUA"


O aumento no total de turistas brasileiros nos Estados Unidos não é resultado apenas da boa situação econômica do Brasil. Segundo o Departamento do Comércio americano, em sua análise para justificar a previsão de crescimento de visitantes ao país, afirma que a "diferença nos preços de produtos eletrônicos muitas vezes acaba pagando a viagem dos brasileiros aos EUA".

Além disso, de acordo com o governo americano, o "valor da moeda brasileira, o ímpeto para viajar, especialmente quando há condições de financiamento, o crescimento da classe média e a taxa de desemprego baixa" também contribuem para a onda de turismo de brasileiros viajando aos EUA.

O Brasil será, nos próximos quatro anos, o segundo país que mais crescerá em número de visitantes, atrás apenas da China. Em 2016, de acordo com previsão do Departamento do Comércio, 2,8 milhões de brasileiros visitarão os EUA. O crescimento, quando comparado a 2010, será de 135%. Apenas a China registrará um aumento maior, estimado em 274%.

Nos próximos quatro anos, mais brasileiros visitarão os EUA do que franceses e alemães. A China passará o Brasil, que ocupará ainda assim a sexta posição. E, conforme frisa o governo americano, Canadá e México, que lideram o ranking, devem ser considerados exceções pois são fronteiriços. Todos os dias, milhares de mexicanos e canadenses atravessam a divisa para o território americano para trabalhar, e não para turismo.

Desta forma, além dos chineses, somente britânicos, com relações históricas com os americanos, e japoneses superarão os brasileiros no total de turistas. Destes, apenas os da China costumam gastar mais do que os viajantes vindos do Brasil. De acordo com os dados mais recentes do Departamento do Comércio, os brasileiros gastaram US$ 5,9 bilhões em 2010. Este valor, equivalente a mais metade do PIB do Haiti, deve ter crescido ainda mais no último ano.

Depois de anos enfrentando dificuldades para conseguir visto para os Estados Unidos, os brasileiros passaram a ser cortejados pelos americanos, que estão de olho justamente no aumento no número de visitantes do Brasil e nos gastos em suas viagens para cidades como Nova York, Miami e Orlando.

Estes números levaram o presidente Barack Obama a anunciar medidas nesta semana para facilitar a concessão de vistos para brasileiros, incluindo a eliminação de entrevistas para quem for renovar os vistos e para certas categorias de idosos e crianças. Também haverá um esforço para acelerar a concessão de vistos, reduzindo o prazo para três semanas.




segunda-feira, 9 de janeiro de 2012


Chefe de gabinete de Obama renuncia ao cargo

Saída de William Daley de um dos cargos mais importantes do país ocorre a dez meses das eleições presidenciais

iG São Paulo 09/01/2012 18:32 - Atualizada às 19:08
Texto:
O chefe de gabinete de Barack Obama, William Daley, deixou seu cargo, um dos mais importantes da política americana, informou o presidente americano nesta segunda-feira. A mudança na Casa Branca ocorre a dez meses das eleições presidenciais no país.
Foto: AP
Barack Obama anuncia renúncia de William Daley (dir) da chefia de gabinete e aponta Jack Lew (esq) para ser seu substituto
Obama apontou o diretor de Orçamento da Casa Branca, Jack Lew, para substituí-lo. Daley assumiu a chefia do gabinete em 2011, em substituição de Rahm Emanuel, que renunciou para se tornar prefeito de Chicago.
Daley, ex-vice-presidente do JP Morgan Chase, dissera na ocasião que trabalharia com o presidente até as eleições em novembro.
Obama disse que Daley decidiu deixar seu trabalho, que faz uma ponte entre a Casa Branca e o Congresso,  para voltar à sua cidade natal, Chicago, e passar mais tempo com sua família.
O presidente anunciou também Lew, dizendo que o novo chefe de gabinete garantirá que não "perderá um lance" durante seu mandato. Os dois - Lew e Daley - estavam ao lado de Obama durante o anúncio.
Obama terá o terceiro chefe de gabinete durante seu mandato, e a mudança ocorre em meio à suacampanha para a reeleição.
O presidente americano escolheu Daley para o cargo em janeiro de 2011, mas o ex-banqueiro teve um mandato um pouco complicado, segundo análise da Associated Press.
De acordo com diversas fontes, Daley não se integrou bem com o círculo de assessores e conselheiros políticos de Obama.
A intenção em trazer Daley para o cargo era melhorar as relações com a comunidade de negócios, deputados republicanos e outros com os quais ele têm mantido fortes laços nos últimos anos.
Daley foi secretário do Comércio no governo de Bill Clinton (1993-2001) e participou da campanha de Al Gore para a presidência americana em 2000. Ele é irmão do ex-prefeito de Chicago Richard M. Daley e filho mais jovem do legendário Richard J. Daley, que também foi prefeito da cidade.

Com AP e BBC
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