segunda-feira, 28 de janeiro de 2019

sábado, 17 de novembro de 2018


sexta-feira, 23 de setembro de 2016

Antes de retornar ao Brasil, Temer se reúne com vice dos Estados Unidos


O presidente brasileiro teve encontro com Joe Biden em seu último dia em NY.
Peemedebista embarcou para Brasília no final da tarde desta quarta-feira (21).

Do G1, em Brasília
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Michel Temer se reúne com o vice-presidente do EUA, Joe Biden, em Nova York (Foto: Beto Barata / PR)Michel Temer se reuniu com o vice-presidente do EUA, Joe Biden, em Nova York (Foto: Beto Barata / PR)
No último dia de sua primeira viagem aos Estados Unidos como presidente da República, Michel Temer se reuniu nesta quarta-feira (21) com o vice-presidente norte-americano Joe Biden. Foi o primeiro encontro de Temer com um integrante da Casa Branca desde que ele assumiu o comando do Palácio do Planalto por meio do impeachment de Dilma Rousseff.
Temer, que embarcou de volta para o Brasil no final da tarde desta quarta, ainda não teve nenhum contato direto com o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama. A reunião com o vice foi acompanhada pelo chanceler brasileiro José Serra.
Dono de um estilo extrovertido, Biden mantinha uma relação amistosa com Dilma, a quem visitou mais de uma vez no Planalto no período em que a petista comandou o país.
A reunião entre Temer e Biden ocorreu em meio a uma intensa agenda do peemedebsita na despedida de sua viagem a Nova York. Ele desembarcou no país norte-americano no último domingo (18) para participar da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), na qual discursou na terça (20).
No final da manhã, o novo presidente brasileiro se reuniu com empresários e investidores em Nova York para apresentar o programa de concessões do governo federal. Na tentativa de tranquilizar os investidores estrangeiros em relação às turbulências políticas e econômicas que o país enfrentou nos últimos dois anos, Temer disse que o Brasil vive atualmente uma "estabilidade política extraordinária".
Anistia para caixa 2
Mais tarde, em uma entrevista coletiva a jornalistas brasileiros, o peemedebista falou sobre o polêmico projeto de lei que pautado para ser votado na segunda (19) pela Câmara dos Deputados que previa tornar crime a prática do caixa 2, mas abria brecha para anistiar quem havia usado dinheiro não contabilizado em campanhas eleitorais.
Indagado sobre a declaração do ministro da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima, de que quem usou caixa 2 não pode ser punido, Temer disse que, "pessoalmente", acha que "não é bom" anistiar políticos que cometeram a irregularidade.
Ao falar nos Estados Unidos sobre a entrevista concedida por Geddel ao jornal "O Globo", o presidente da República fez questão de destacar que se tratava de uma opinião "personalíssima" de seu ministro. Na sequência, o peemedebista enfatizou que não vê motivos para a discussão ter continuidade no Legislativo.
"Em primeiro lugar, eu li as declarações do ministro Geddel. Ele disse que era uma opinião personalíssima, que não envolvia nem a opinião do governo. Evidentemente, não envolvia a minha. Eu, pessoalmente, essa é uma decisão do Congresso Nacional, mas eu, pessoalmente, não vejo razão para prosseguir, para prosperar, nessa matéria. Mas eu reitero que essa não é uma questão do Poder Executivo, é uma questão do Poder Legislativo", declarou Temer.
"Pessoalmente, eu acho que não é bom [anistiar os políticos que cometeram caixa 2], não é bom pra ninguém", complementou.
Protesto na ONU
O presidente da República também comentou na entrevista o protesto das delagações de seis países que não quiseram assistir ao discurso dele no plenário da Assembleia Geral da ONU nesta terça-feira. Questionado sobre o protesto silencioso dos integrantes das delegações de Venezuela, Equador, Cuba, Nicarágua e Costa Rica, ele disse que nem percebeu.
O protesto ocorreu no momento em que o presidente brasileiro subia à tribuna da ONU para discursar na sessão de abertura da Assembleia Geral. Os representantes de VenezuelaEquadorNicarágua se levantaram e deixaram o plenário. A maioria dos integrantes da delegação daCosta Rica também abandonou a sala quando o novo presidente brasileiro se preparava para discursar.
Nenhum dos chefes de Estado destes países estava presente no plenário. O protesto silencioso foi realizado por diplomatas e ministros (veja vídeo abaixo).









Os diplomatas da Bolívia e de Cuba haviam se retirado do plenário um pouco antes e se recusaram a entrar enquanto Temer estava discursando. Eles retornaram ao recinto somente após o presidente concluir sua fala.
Na entrevista coletiva, realizada após um almoço no qual Temer e a delegação brasileiraapresentaram o programa de parceria e investimentos para empresários norte-americanos, um jornalista quis saber o que o presidente havia achado do protesto desses seis países na ONU.
Temer respondeu: "Confesso que nem percebi a saída. São 193 países. Lamento, as relações não são de pessoas, são institucionais, de Estado para Estado, de um governo para outro".
Na entrevista, Temer também disse que basta alguém ler a Constituição de 1988 para verificar que o governo dele é "legítimo". 
"Primeiro eu recomendo que leia a Constituição brasileira. Não basta mais que ler para verificar que o govenro é legítimo", afirmou o presidente.
Pouco antes, no almoço com empresários e investidores, Temer disse que o momento do Brasil é de "estabilidade política extraordinária".
Postado por Carlos PAIM

segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

O pai e o avô de Trump: o historial que o liga ao Ku Klux Klan

 Na semana passada, o "Huffington Post" publicou um artigo sobre os "falhanços do Partido Republicano" em desenterrar "podres" de Donald Trump antes do início oficial da corrida à nomeação do partido. Nesse artigo, o jornal americano referia que "não sendo um segredo que as campanhas dos rivais foram apanhadas de surpresa pela subida meteórica de Donald Trump na corrida republicana", é "alarmante" que continuem a ver-se à nora para impedir que seja ele o nomeado do partido para disputar as presidenciais de novembro.
O trabalho que o partido conservador não fez encabeça agora a lista de conteúdos dos media norte-americanos, perante a cada vez mais real possibilidade de ser Trump o vencedor da corrida republicana. Este fim de semana, em vésperas da importante Superterça-feira que, segundo as mais recentes sondagens, irá cimentar a liderança do incendiário magnata, não faltaram notícias potencialmente embaraçosas sobre o passado do candidato e da sua família.
Primeiro, o pré-candidato republicano foi levado ao engano pelo Gawker, que o pôs a citar Benito Mussolini no Twitter. Isso não melindrou Trump, que veio a público defender a ação. "Eu sei quem disse aquilo. Mas que diferença faz se foi Mussolini ou outra pessoa? É uma citação interessante. Provavelmente, por isso é que eu tenho no Facebook e no Twitter 14 milhões de pessoas a seguir-me. É uma citação interessante e as pessoas podem falar dela."

UM AVÔ DENTRO DE UM CAVALO DE TRÓIA

Recentemente, Donald Trump voltou a criticar a política de "portas abertas" da chanceler alemã Angela Merkel, dizendo que não quer "imigrantes da Síria", que parecem que "pertencem a equipas de wrestling", a entrar nos EUA da mesma forma que estão a entrar na União Europeia. Na sua visão, estes refugiados servem de "cavalo de Tróia", infiltrando-se nos países ocidentais para levarem a cabo a jihad islâmica.
O interessante dessas declarações, avançou o "Raw Story" na passada sexta-feira, é que foi exatamente a expressão "cavalo de Tróia" que foi usada por muitos conservadores durante a I Guerra Mundial para classificar os alegados planos de imigrantes alemães chegados aos Estados Unidos anos antes. O avô do atual candidato republicano, Friedrich Trump, foi um de entre os 1,8 milhões de alemães que atravessaram o Atlântico entre os anos 1880 e 1890.
Quando regressou à Alemanha com a pequena fortuna acumulada nos EUA, foi acusado de "emigração ilegal", de fuga aos impostos e de não cumprir o serviço militar obrigatório. Friedrich Trump acabaria por voltar para os Estados Unidos, onde foi acusado de proxenetismo — numa altura em que era forte a propaganda contra imigrantes alemães, considerados inimigos e o tal "cavalo de Tróia" da Alemanha para conquistar o país.

TAL PAI, TAL FILHO

Este domingo, três pessoas foram esfaqueadas na Califórnia durante uma marcha do revigorado Ku Klux Klan (KKK). Cinco membros do grupo de extrema-direita foram detidos e outras sete pessoas continuam igualmente sob detenção por espancarem membros da milícia, avançou o sargento Daron Wyatt à Associated Press.
O caso ganha importância redobrada considerando que, na manhã de domingo, horas antes de o grupo que apoia declaradamente a candidatura de Trump ter atuado, o pré-candidato republicano recusou por três vezes condenar esse grupo em entrevista à CNN.
"Eu não sei nada sobre esse David Duke, ok? Eu nem sequer sei nada sobre isso de que fala, da supremacia branca", declarou quando confrontado pelo jornalista do canal sobre as suas ligações ao antigo líder do KKK, que na passada quarta-feira pediu aos ouvintes do seu programa de rádio que se mobilizem em torno do candidato republicano. "Ele que faça o que ele acha que é necessário para se tornar Presidente dos EUA", respondeu Duke, citado pelo "The Daily Beast".
Entre as críticas e o horror expressado pelos rivais de Trump, pela barricada democrata e por milhares de utilizadores das redes sociais, os media desenterraram uma notícia de setembro do ano passado, em que o site "Boing Boing" apresenta documentos que provam que também o pai do líder da corrida republicana manteve ligações ao famigerado KKK.
De acordo com esse artigo, em 1927 Fred Trump integrou um grupo de mil pessoas que entraram numa batalha campal com 100 agentes da polícia, em Queens, Nova Iorque, durante uma manifestação racista do grupo. Refere o site "Death and Taxes"que, embora haja a possibilidade de o Fred Trump citado na lista de sete pessoas detidas nesse evento seja outra pessoa, outros documentos parecem comprovar que se tratou mesmo do pai de Donald Trump. Da mesma forma que a possibilidade de Fred Trump ter apenas estado no sítio errado à hora errada perde força considerando que foi representado em tribunal pelo mesmo advogado de defesa dos membros do Ku Klux Klan.

MAIS ESCÂNDALO, MENOS ESCÂNDALO

Em circunstâncias normais, o acumular de escândalos em torno de Donald Trump seria suficiente para acabar com as suas possibilidades de garantir a nomeação republicana e disputar as presidenciais com o rival democrata. Mas se algo já ficou provado neste ano de eleições norte-americanas, é que nada é como costumava ser.
Ao contrário do que tem acontecido, foi e continua a ser difícil prever quantos eleitores optam por votar em Trump nas primárias e caucus republicanos que começaram no estado do Iowa a 1 de fevereiro e que vão continuar em marcha até à Convenção Nacional Republicana em julho — de onde sairá o candidato final às eleições. Em grande parte, isto acontece porque o único fator de peso que une os apoaintes do candidato não tem a ver com idade, nem género, nem raça, nem estrato social, nem afiliação partidária. Tem, sim, a ver com autoritarismo e a fuga de milhões de pessoas descontentes em direção ao candidato que está disposto a tudo, para alegadamente defender os interesses dos americanos e "tornar a América grande outra vez".
A julgar pelas três vitórias consecutivas de Trump nos estados que já foram a votos nas primárias republicanas, e sobretudo perante as mais recentes sondagens para a Superterça-feira, disputada amanhã, o estilo racista e autoritarista continua a valer-lhe mais e mais apoios. E se mais provas eram precisas de que a possibilidade de Trump conseguir a nomeação está a tornar-se numa probabilidade, eis uma anedota sem piada da vida real: a 20 de fevereiro, o governador republicano do estado do Maine, Paul LePage, fez um discurso arrebatador a defender que todos os republicanos têm de se unir contra Donald Trump. A 26 de fevereiro, LePage engrossou a lista de membros do partido que deram o seu apoio formal ao magnata.

domingo, 28 de fevereiro de 2016

Como Hillary Clinton conquistou o voto negro para obter vitória folgada na Carolina do Sul

"Se pudessem, votariam por um terceiro mandato de Barack Obama". A frase do comentarista da rede CNN reflete a popularidade do presidente dos EUA entre a população afroamericana.

Mas como Obama não poderá ser reeleito no pleito de 8 de novembro, o voto negro, majoritariamente democrata, parece estar consolidado a favor de Hillary Clinton.
A ex-secretária de Estado alcançou neste sábado uma vitória contundente sobre Bernie Sanders nas primárias democratas da Carolina do Sul, com 75% dos votos.
O triunfo se explica, sobretudo, pelo apoio da população afroamericana.
Segundo pesquisas de boca de urna, 87% dos negros votaram em Hillary, que se consolida como favorita para ser a candidata democrata, após vencer três das quatro primárias realizadas até agora.
Seis de cada dez eleitores nas primárias de sábado eram afroamericanos, e 70% deles afirmaram apoiar a continuidade das políticas de Obama, o primeiro afroamericano a ocupar a Casa Branca.
Legado de Obama
Ciente do papel chave do voto negro, Clinton fez uma espécie de imersão na cultura do sul do país nos últimos dias, mas principalmente acolheu o legado de Obama, seu rival nas primárias de 2008 e com quem trabalhou como secretária de Estado de 2009 a 2013.
"Espero que continuemos construindo sobre as conquistas do presidente Obama", disse Hillary na noite de sábado, em discurso de celebração da vitória na Carolina do Sul.
Sanders fez críticas e elogios ao falar de Obama, enquanto Hillary se colocou como sucessora das políticas liberais e reformistas do atual presidente.
Isso agrada ao eleitorado afroamericano, que sempre teve forte relação com Hillary durante sua trajetória como primeira-dama, senadora por Nova York e secretária de Estado.
Sanders, por outro lado, é senador por Vermont, Estado de pouca presença afroamericana.
Hillary procura se espelhar em Obama em quase tudo. "Os melhores anos dos Estados Unidos ainda estão por vir", afirmou ela no sábado, em mensagem de esperança ao estilo Obama.
Outra frente que a candidata soube explorar para ganhar o voto negro foi a presença com mães de jovens negros que morreram em casos polêmicos de enfrentamento com a polícia ou violência armada, como Trayvon Martin e Eric Garner.
Episódios de mortes de jovens negros nos últimos meses provocaram uma onda de protestos entre a comunidade afroamericana dos EUA, bem como a criação do grupo Black Lives Matter (Vidas Negras Importam).
"Quero homenagear cinco mulheres extraordinárias que percorreram o Estado comigo e para mim. Cinco mães unidas pela tragédia", afirmou Hillary diante das apoiadoras.
Segundo pesquisas, a vitória de sábado pode ser apenas o prenúncio de um grande triunfo de Hillary na chamada "Super Terça" desta semana.
A população negra representa a maioria dos democratas do sul do país, e voltará a ser chave em Estados como Georgia, Alabama, Tennessee, Texas e Virginia, que fornecem um número alto de delegados para a eleição de novembro.
Haverá primárias em 11 Estados nesta terça, o que pode oferecer um panorama claro da corrida democrata.
Se Clinton voltar a vencer com ampla margem nos Estados do Sul, começará a se distanciar de Sanders, cujo êxito entre eleitores brancos e jovens pode não ser suficiente diante da predominância de Hillary entre negros e hispânicos.
Essas duas últimas minorias, cada vez mais importantes e sempre inclinadas ao lado democrata, foram essenciais nas vitórias de Obama em 2008 e 2012.


sábado, 27 de fevereiro de 2016

Trump recebe apoio de governador de Nova Jersey às vésperas da "super terça"

O pré-candidato republicano à Presidência dos EUA Donald Trump foi pego de surpresa nesta sexta-feira ao receber o apoio do governador do Estado norte-americano de Nova Jersey, Chris Christie, o republicano mais proeminente a cerrar as fileiras do ex-apresentador de reality show na disputa pela Casa Branca.

Christie disse que o empresário bilionário é quem tem mais chance de derrotar a pré-candidata democrata Hillary Clinton na eleição presidencial de 8 de novembro. A candidatura de Trump, o favorito nas pesquisas, despertou polêmicas e chacoalhou o Partido Republicano até as raízes.

Trump está "reescrevendo o roteiro", afirmou Christie, de 53 anos, que até duas semanas atrás era rival de Trump na briga pela indicação republicana.

Ex-promotor, Christie vem sendo cogitado nos círculos de sua legenda como procurador-geral em potencial, mas disse que não recebeu nenhuma oferta de emprego em um eventual governo Trump.

Trump, de 69 anos, nunca ocupou um cargo público e vem fazendo campanha na posição de candidato alheio ao meio político. Ele vem surfando uma onda de revolta dos eleitores com a lentidão da recuperação econômica, a imigração ilegal e o que afirma ser a diminuição do papel dos Estados Unidos no mundo.

"A melhor pessoa para derrotar Hillary Clinton em novembro presente naquele palco na noite passada (quinta-feira) é sem dúvida Donald Trump", disse Christie em uma coletiva de imprensa um dia depois de um debate dos pré-candidatos presidenciais no Texas e antes de um comício de Trump no mesmo Estado.

O aval do governador dá a Trump, da vizinha Nova York, um impulso antes da série de prévias partidárias do dia 1o de março, a chamada 'super terça-feira'.

Trump, um magnata do setor imobiliário sem papas na língua, venceu três prévias em seguida em New Hampshire, Carolina do Sul e Nevada, convencendo alguns republicanos mais destacados de que pode estar desfrutando de um ímpeto já irrefreável, especialmente se acumular vitórias nos caucus cruciais do sul do país daqui a quatro dias.


A ex-secretária de Estado Hillary está disputando a indicação democrata com Bernie Sanders, senador de Vermont.

Trump se comprometeu a erguer um muro na fronteira com o México para deter a imigração ilegal, pediu uma proibição temporária à entrada de muçulmanos nos EUA e prometeu ser duro nas relações comerciais com a China.

Seus adversários, Marco Rubio e Ted Cruz, partiram para cima de Trump no debate acalorado de quinta-feira, um último recurso para evitar que o bilionário conquiste novas vitórias nas prévias da semana que vem, o que pode lhe garantir a indicação do Partido Republicano.

Adele proíbe suas músicas na campanha de Trump

Mas eles só arranharam Trump, de acordo com pesquisas de opinião e mercados de aposta na Internet.

Rubio, senador da Flórida, voltou ao ataque nesta sexta-feira durante um comício em Dallas. "Gente, temos um golpista como favorito do Partido Republicano", disse.



sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

Tiroteio em fábrica nos EUA deixa mortos e feridos

Pelo menos quatro pessoas foram mortas e 14 ficaram feridas, nesta quinta-feira (25), depois que um homem abriu fogo contra a fábrica de cortador de grama Excel Industries, em uma pequena cidade do Kansas, centro-oeste dos Estados Unidos, informou o xerife local.
O xerife do condado de Harvey, T. Walton, disse que o atirador, empregado da fábrica na cidade de Hesston, matou três pessoas e acabou abatido por policiais.
"O atirador levou um tiro e foi morto. É um funcionário da Excel", afirmou Walton. "Foi um incidente horrível que aconteceu aqui", disse, lamentando que "muitas pessoas vão ficar muito tristes, antes de tudo isso acabar".

De acordo com a emissora de TV local KWCH, ele era Cedric Ford, de 38 anos. Sua identidade foi confirmada por outros funcionários da Excel Industries, onde ele trabalhava como pintor. Ele teria publicado uma foto no Facebook com um fuzil nas mãos.

A polícia e os serviços de emergência foram ao local. Os feridos foram transportados em ambulâncias e helicópteros a hospitais da região. Após os disparos, os funcionários foram reunidos em um dos prédios da fábrica. As escolas da região foram fechadas.
Não há informações sobre os estados de saúdes dos feridos.
De acordo com o xerife, houve diferentes cenas de crime. Primeiro os policiais receberam um relato de que um homem que dirigia um caminhão foi alvo de tiro. Depois, que havia um "atirador ativo" na fábrica da Excel Industries. Outras duas cenas estão sendo investigadas.
Testemunhas disseram à TV local KWCH12 que um homem em um caminhão entrou no estacionamento da fábrica, disparou contra uma pessoa e depois entrou no edifício. Testemunhas também relataram que o agressor atirou, primeiro, em uma mulher no estacionamento da Excel Industries, antes de entrar na área de montagem da empresa e abrir fogo.
"Queremos saber o que deflagrou isso. Precisamos saber a história do atirador e, então, temos de tentar curar as feridas", disse Walton a uma emissora de televisão local.
Um homem que afirmou ser tio de uma das vítimas disse que um jovem, de 21 anos, recebeu quatro tiros nas costas.
Outra testemunha, que estava dentro da fábrica no momento do tiroteio, disse que correu para salvar sua vida enquanto o atirador passava pela área de montagem com um fuzil de assalto AK-47 e uma pistola 9mm.