Jornais da Guatemala (Blog. N. 341 do Painel do Coronel Paim) - Jornal O Porta-Voz e Painel
sábado, 30 de maio de 2015
Obama declara situação de desastre no Texas após inundação
Fortes tempestades e grandes enchentes causaram a morte de pelo menos 21 pessoas no estado
30 mai 201502h14
atualizado às 09h35
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, assinou na sexta-feira
uma declaração de situação de grande desastre no Texas por causa das
fortes tempestades e grandes inundações dos últimos dias, que causaram a
morte de pelo menos 21 pessoas nesse estado.
Em comunicado, a Casa Branca informou sobre a declaração do presidente,
que implica o envio de ajuda federal para complementar o auxílio que já
vem sendo prestado pelo estado, pelos municípios e pelas reservas de
nativos americanos.
Desde o início de maio, mas especialmente durante os últimos cinco
dias, várias tempestades, tornados e fortes ventos castigaram essa
região do sul dos EUA, causando grandes inundações que deixaram cidades
como Houston, a quarta maior do país, totalmente alagadas por dias.
A declaração de Obama responde ao pedido do governador do Texas, o
republicano Greg Abbott, e coloca fundos federais à disposição das
pessoas afetadas nos condados de Harris, Hays e Van Zandt.
Entre outras coisas, a ajuda inclui subsídios para alojamento
temporário e reformas de imóveis, empréstimos a baixo custo para cobrir
perdas de propriedades não asseguradas e "outros programas para ajudar
os residentes e proprietários de negócios a se recuperarem dos efeitos
do desastre".
Os temporais e inundações deixaram pelo menos 21 mortos no Texas, seis
em Oklahoma e 14 no norte do México, além de terem obrigado muitas
pessoas a deixar seus lares.
Drone registra ponte destruída por tempestade nos EUA
Medidas vão de restringir a irrigação de gramados privados e
comerciais a proibir o abastecimento de piscinas. Educação da população
continua sendo desafio e teme-se impacto sobre a economia
A seca persistente no estado da Califórnia vem originando medidas
drásticas de economia de água. Na penúltima semana de maio, as
instituições estaduais reguladoras aceitaram um corte de consumo
voluntário proposto pelos agricultores no delta dos rios Sacramento e
San Joaquin de 25%, um nível considerado histórico. A Secretaria Estadual de Água (SWRCB) está também considerando adotar
uma política restritiva para a irrigação paisagística. Ela só permite
que usuários residenciais e comerciais reguem seus gramados e jardins
duas vezes por semana – o que também constituiu a maior restrição no uso
do recurso na história do estado. Em abril, a continuada seca já havia levado o governador Jerry Brown a
editar uma portaria de emergência sem precedentes, obrigando os
californianos a cortarem seu consumo de água em 25%. O político admitiu que os 38 milhões de habitantes poderão enfrentar
uma certa “dor no coração”. No entanto, como esforços voluntários
anteriores não tiveram resultado, ele vê na regulamentação compulsória o
único meio para alcançar as metas de conservação. Brown fez esse anúncio em meio a uma faixa de grama seca em Sierra
Nevada, a qual estivera coberta de neve desde que foram realizadas as
primeiras medições hídricas, na década de 1940. Desperdício: privilégio de ricos Os cortes serão proporcionais e ditados pelo gasto prévio. Assim, as
cidades notórias como esbanjadoras de água – por exemplo, Beverly Hills –
sofrerão restrições maiores. Segundo o governo californiano, o consumo de água na localidade de
luxo, que já chegou a 893 litros diários per capita, terá que ser
cortado em 36%. Em comparação, os moradores de Compton – igualmente no
condado de Los Angeles, porém bem mais modesta – se limitam a 242 litros
por dia no mesmo período. Na opinião de Madelyn Glickfeld, diretora do Grupo de Recursos
Hídricos da Universidade da Califórnia em Los Angeles, a questão é muito
simples: “Gente pobre não tem como pagar por um monte de água, portanto
tende a ser mais cuidadosa do que os ricos.” Segundo o Departamento de Recursos Hídricos da Califórnia, em média,
cerca da metade do consumo urbano de água no estado visa a irrigação
paisagística. Essa percentagem pode chegar a 70% na verde Beverly Hills,
com suas grandiosas mansões e gramados mais monumentais ainda. “A grama é o maior desafio para nós”, resume Trish Rhay, diretora assistente do Departamento de Obras Públicas de Beverly Hills. A cidade já restringiu a irrigação residencial a dois dias por
semana, antes das 9h00 ou depois das 17h00 e durando no máximo oito
minutos. Na prática, contudo, não é raro encontrarem-se, durante uma caminhada
matinal, irrigadores automáticos regando o cimento da calçada, ou
riachos de água escorrendo rua abaixo, para os bueiros de Beverly Hills. A hora do artificial Por outro lado, cresce o interesse em grama artificial ou plástica –
embora algumas associações de proprietários continuem só admitindo
vegetação autêntica. Outra opção apresentada é substituir os gramados
por plantas resistentes à seca. O estado começa também a aplicar outras restrições ao consumo
hídrico, sobretudo para os residentes de Beverly Hills, incluindo a
proibição de reabastecer piscinas, spas e laguinhos de jardim.
Produtoras foram obrigadas a deixar vinhedos secarem, ante os altos custos da água em meio ao racionamento
Rhay comenta que o primeiro passo é educar os cidadãos sobre a seca.
Eles terão que compreender que a reforma no lidar com a água significa
que a cidade precisa encontrar soluções próprias e redefinir sua imagem. No entanto o uso urbano só responde por 10% de toda a água consumida
na Califórnia. Mais da metade cabe à agricultura, num estado que é o
maior produtor agrícola dos EUA, gerando uma receita em torno de 44
bilhões de dólares. Embora a diretiva de abril do governador Brown não especificasse
cortes para o setor, os fazendeiros do delta dos rios Sacramento e San
Joaquin propuseram voluntariamente reduzir em 25% suas quotas hídricas.
Em troca, querem garantias de que não haverá cortes adicionais na época
do crescimento das plantações, que vai de junho a setembro. Madelyn Glickfeld chama a atenção para a necessidade de manter o
equilíbrio entre poupar recursos e conservar empregos. Ela se diz
preocupada com o impacto econômico e com todos aqueles ameaçados de
perder o trabalho, de agricultores a jardineiros. Fonte: DW
Médico Clínico e Sanitarista - Doutor em Saúde Pública - Coronel Reformado do Quadro de Dentistas do Exército. Autor dos livros "Sistemismo Ecológico Cibernético", "Sistemas, Ambiente e Mecanismos de Controle" e da Tese de Livre-Docência: "Profilaxia dos Acidentes de Trânsito" - Professor Adjunto IV da Faculdade de Medicina (UFF)
- Disciplinas: Epidemiologia, Saúde Comunitária e Sistemas de Saúde. Professor Titular de Metodologia da Pesquisa Científica - Fundação Educacional Serra dos Órgãos (FESO). Presidete do Diretório Acadêmico da Faculdade Fluminense de Odontologia.
Fundador do PDT, ao lado de Leonel Brizola, Darcy Ribeiro, Carlos Lupi, Wilson Fadul, Maria José Latgé, Eduardo Azeredo Costa, Alceu Colares, Trajano Ribeiro, Eduardo Chuy, Rosalda Paim e outros. Ex-Membro do Diretório Regional do PDT/RJ. Fundador do Movimento Verde do PDT/RJ. Foi Diretor-Geral do Departamento Geral de Higiene e Vigilância Sanitária, da Secretaria de Estado de Saúde e Higiene/RJ, durante todo o primeiro mandato do Governador Brizola.