PAN-2007: A delegação dos Estados Unidos desfilou sob vaias

Vaiado, Lula desiste de falar
Com samba e alegorias que representavam as belezas brasileiras e o folclore nacional, a cerimônia de abertura dos Jogos Pan-Americanos do Rio empolgou o público que foi ao Maracanã receber os atletas de 42 delegações.

Comandada pela carnavalesca Rosa Magalhães, a festa começou com Elza Soares interpretando o Hino Nacional e teve a exibição de centenas de ritmistas, além de Daniela Mercury, Chico César e a Orquestra Sinfônica Brasileira executando de Villa-Lobos a Tom Jobim.

Depois de ter sido ovacionado pelos atletas durante visita à Vila do Pan, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi vaiado no estádio quando teve seu nome anunciado pelo sistema de som.

Um microfone estava preparado para que Lula declarasse os jogos abertos - mas, diante do clima hostil, a idéia acabou sendo abandonada.

A delegação dos Estados Unidos desfilou sob vaias.

Para acender a pira pan-americana, a tocha entrou no Maracanã, a tocha entrou no Maracanã conduzida pelo iatista Torben Grael, passou pelas mãos de jogadores de vôlei e de basquete até chegar a Joaquim Cruz, estrela do atletismo.

(Estado de São Paulo - Sinopse Radiobrás

Brasil alega que os EUA ultrapassaram limites impostos pela OMC sobre subsídios aos produtores rurais americanos de 1999 a 2005

* Alegando que os EUA ultrapassam com freqüência os limites impostos pela OMC, o Brasil ingressou ontem com pedido de consulta sobre os programas de subsídios concedidos aos produtores rurais americanos de 1999 a 2005.

É o primeiro passo para o governo abrir um painel (ação) na OMC sobre a questão.

A decisão, disse o subsecretário-geral de Assuntos Econômicos e Tecnológicos do Itamaraty, Roberto de Azevêdo, foi tomada depois do recente pedido do Canadá para analisar os mesmos subsídios.

Segundo o diplomata, a iniciativa é válida para todos os produtos agrícolas.

Não especificou quais, alegando não querer adiantar a estratégia do País.

(Gazeta Mercantil - Sinopse Radiobrás)

LULA DIZ QUE A DESVALORIZAÇÃO DO DÓLAR É UM PROBLEMA DOS EUA

* O presidente Lula disse ontem que a desvalorização do dólar "é um problema do déficit fiscal dos EUA, que eles precisam consertar".

Ele observou que o real não está valorizado em relação ao euro, por exemplo.

E ironizou:

"Falam como se eu pudesse inventar um número mágico.

O câmbio flutuante flutua, caso contrário teríamos de criar um câmbio para vários setores, e isso não existe".

Lula também voltou a demonstrar que não cederá aos países ricos na luta por queda de barreiras ao comércio mundial.

(Estado de São Paulo - Sinopse Radiobrás - 03-06-07)

EUA deu apoio financeiro e material ao golpe que derrubou o presidente João Goulart

Documentos da CIA sobre o Brasil, recém-divulgados, provam que o governo dos EUA deu apoio financeiro e material ao golpe que derrubou o presidente João Goulart.

O ex-embaixador Lincoln Gordon participou da conspiração.

(O GLOBO - SINOPSE RADIOBRÁS)


OBSERVAÇÃO DO BLOG:

Os EUA confessam o que todos os brasileiros já sabiam, embora os beneficiários dessa "ajuda" insistiam em negar.

Como se vê, a verdade vai entrando nos "trilhos da história".

O BRASIL SÓ REDUZ TARIFAS DE IMPORTAÇÃO SE OS EUA E A UE O FIZEREM

* Às vésperas de uma viagem para discutir na Europa o impasse nas negociações da Organização Mundial do Comércio, o presidente Lula disse ontem que o Brasil só fala de redução de tarifas de importação se os Estados Unidos e a União Européia reduzirem os subsídios à agricultura.

"Então, não tem negócio".

(Estado de São Paulo - Sinopse Radiobrás)


OBSERVAÇÃO DO BLOG:

É assim que se fala, Presidente Lula!

Foram-se os tempos em que o Brasil só fazia o que os Estados Unidos da América do Norte determinava, direta ou veladamente, pois uma corrente política, sucursal desse país, afirmava:

"O que é bom para os Estados Unidos é bom para o Brasil".

EUA E SUA ESTRATÉGIA PARA RESTRINGIR ACORDO NUCLEAR BRASIL-ALEMANHA

Telegramas secretos do Departamento de Estado dos EUA revelam a estratégia americana para restringir o acordo nuclear Brasil-Alemanha, nos anos 70. (...)

Segundo os papéis, os EUA descobriram antes os termos da negociação e exigiram mudanças, como um forte controle alemão sobre o programa.

(.Folha de São Paulo - Sinopse Radiobrás.)