quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Reconhecimento do etanol pelos EUA poderá ajudar a quebrar barreiras

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da Efe

A Unica (União da Indústria da Cana-de-Açúcar do Brasil) comemorou nesta quarta-feira (4) o reconhecimento dado pelo governo dos Estados Unidos ao etanol produzido no país, qualificado como um "biocombustível avançado" na redução de emissões de gases.

Em comunicado, a Unica afirma que a regulamentação dos biocombustíveis aprovada pela EPA (Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos, na sigla em inglês) considerou que o etanol de cana brasileiro reduz em 61% as emissões de gases.

"Talvez este reconhecimento influencie aqueles que querem levantar as barreiras comerciais contra a energia limpa nos Estados Unidos e no mundo. O etanol de cana é um biocombustível de primeira geração, com um desempenho de terceira geração", destacou Joel Velasco, representante da Unica em Washington.

Para o EPA, o etanol de cana-de-açúcar é um biocombustível renovável "que pode contribuir de forma significativa para a redução das emissões de gases que causam o efeito estufa e diversificar a matriz energética".

O respaldo ao etanol por parte dos EUA foi incluído em uma série de normas sobre produção de combustíveis emitidas nesta quarta-feira pela EPA, que indicou que neste ano o etanol e outros combustíveis renováveis deverão representar 8,25% das vendas totais de gasolina e diesel nos EUA.

Essa percentagem procura cumprir um objetivo estabelecido pelo Congresso: o país deve chegar em 2010 a uma produção de 13 bilhões de galões (49,2 bilhões de litros) de combustíveis renováveis.

A notícia alimenta as ambições do governo brasileiro em aumentar sua presença no mercado americano. Entretanto, o álcool continua em uma crise no mercado interno brasileiro devido à redução da oferta, o que fez subir os preços nos últimos dias.

Desde o último dia 1º de fevereiro o Brasil reduziu de 25% a 20% a porcentagem do etanol misturado obrigatoriamente à gasolina, e alguns setores pressionam para que sejam derrubadas as tarifas aplicadas à eventual importação de etanol de milho produzido nos EUA.

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou que a redução dos impostos da gasolina contribuirá para evitar que o preço do combustível fóssil aumente com a diminuição da mistura do etanol.

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