sábado, 4 de abril de 2009

Dólar sob ataque: Governo da China fecha acordos monetários com seis países e amplia influência do yuan, sua moeda, pelo mundo (Correio Braziliense)

O Globo

Manchete: ‘Coisa chique’ – Brasil usa reservas para emprestar US$ 10 bi a FMI
Percentual equivale a 5% do caixa em dólar, China dará 2%

O Brasil usará US$ 10 bilhões de suas reservas para emprestar ao Fundo Monetário Internacional (FMI), dentro do esforço global de recuperação das economias anunciado na véspera pela cúpula do G-20, em Londres. Esse montante representa 5% do total das reservas brasileiras, hoje em US$ 202 bilhões. O volume equivale a duas vezes a atual participação do Brasil no Fundo. A última vez em que o país sacou recursos do FMI foi em 2002, num momento de turbulência pré-eleitoral, quando o banco de Investimento Goldman Sachs chegou a criar o “lulômetro”. O total emprestado pelo Brasil é, proporcionalmente, maior que o da China, que vai desembolsar US$ 40 bilhões, ou 2% das reservas. A União Europeia cederá US$ 100 bilhões. (págs. 1, 29 e 33, Míriam Leitão, Paulo Nogueira Batista Jr (pág. 6) e editorial “Início animador”



Novo tom com Europa
O presidente dos EUA, Barack Obama, usou a sua enorme popularidade na Europa para imprimir novo tom às relações com o continente. “Queremos ser parceiros e não patronos”, disse ele, ontem, em Estrasburgo, onde se reúne a Otan, ao pedir o envio de mais tropas para o Afeganistão. (págs. 1 e 38)

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Folha de S. Paulo

Manchete: EUA perdem 5 milhões de empregos com a crise
País fechou 663 mil vagas em março; desemprego é o maior desde 83

A economia norte-americana fechou mais de 663 mil vagas em março, elevando o número de desempregados no país a 5,1 milhões desde o início da atual recessão, em dezembro de 2007. A taxa de desemprego aumentou de 8,1% para 8,5%, maior percentual desde 1983. No total, existem hoje 13,2 milhões de desempregados nos EUA. As estatísticas, do Departamento do Trabalho, revelam que o número de pessoas em funções precárias ou temporárias cresceu em 423 mil no mês passado; são agora 9 milhões de trabalhadores nessa condição. Mais de 2 milhões dos demitidos perderam o emprego no primeiro trimestre do ano. O governo revisou os dados de janeiro, elevando os desempregados a 741 mil, recorde mensal desde outubro de 1949. (págs. 1 e B4)



Clóvis Rossi – Prestígio de Lula mostra que país não é vira-lata, mas não chega a rottweiler
Lula tem prestígio com Obama e no G20 porque, além de ser cordial com todos, converteu-se ao credo hegemônico no planeta. Popularidade e aceitação não se confundem, no entanto, com liderança. O que também não quer dizer que o papel do Brasil seja irrelevante ou secundário. Tudo somado, fica claro que o Brasil não é mais um vira-lata, mas também não chega a rottweiler. (págs. 1 e B10)

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O Estado de S. Paulo


Desemprego nos EUA chega a 8,5%
É o maior nível desde 1983; recessão já cortou 5 milhões de vagas no país

Os EUA eliminaram 663 mil vagas em março, elevando a taxa de desemprego a 8,5%, a mais alta desde novembro de 1988. Segundo o governo, 5,1 milhões de americanos perderam o emprego desde o início da recessão, em dezembro de 2007. Foram 2 milhões de empregos cortados só no primeiro trimestre deste ano. Para analistas, o tamanho do corte de vagas reduzirá dramaticamente a confiança dos consumidores, atrasando a recuperação da economia. A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico projeta que a taxa de desemprego nos EUA deva chegar a 10,5% até o fim de 2010. (págs. 1 e B1)


Lula quer tirar dólar do comércio
O presidente Lula propôs a seu colega chinês, Hu Jintao, que Brasil e China usem suas moedas no comércio entre si, em vez do dólar. Lula disse que não se trata de “desbancar” o dólar, mas de criar uma “terceira moeda”. (págs. 1 e B4)

Artigo – Paul Krugman – Armadilha
O BC chinês defendeu uma “moeda supranacional” para suas reservas. Foi admissão de fraqueza. A China está numa armadilha de dólares, da qual não escapará. (págs. 1 e B4)



Notas e Informações - O FMI fortalecido pelo G-20
A crise fez bem ao FMI. Sua influência aumentou e os chefes de governo do G-20 realçaram sua importância no combate à recessão e na prevenção de novos desastres financeiros. (págs. 1 e A3)

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Jornal do Brasil


Negócios com a China sem dólar
No momento em que cresce a ideia do uso de uma moeda de reserva global alternativa, o Brasil vai propor à China o abandono do dólar nos negócios entre os dois países – passariam a ser usados o real e o yuan. Para o presidente Lula, a moeda é o de menos, o fundamental é criar “uma nova relação comercial”. (pág. 1 e Economia, pág. A18)

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Correio Braziliense

Manchete: Dólar sob ataque
Governo da China fecha acordos monetários com seis países e amplia influência do yuan, sua moeda, pelo mundo. Com apoio do Brasil, o presidente chinês, Hu Jintao, quer aproveitar a grave crise pela qual passa os Estados Unidos para retirar da moeda norte-americana o papel de referência internacional. Embora não tenham conseguido incluir a proposta na recente reunião do grupo dos 20 países mais ricos do mundo, os chineses vêm ganhando adeptos à ideia e já conseguiram que a Organização das Nações Unidas encomendasse ao prêmio Nobel de economia Joseph Stiglitz um estudo sobre o melhor caminho a seguir. Por enquanto, a alternativa apontada pelo especialista é a adoção, como reserva de valor, de uma espécie de moeda emitida pelo Fundo Monetário Internacional (FMI). (págs. 1 e 18)

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