A presidente Dilma Rousseff embarcou por volta das 9h30 deste domingo (8) da Base Aérea de Brasília para visita oficial aos EUA. Dilma tem chegada prevista a Washington para as 17h30 (16h pelo horário brasileiro).
Nos Estados Unidos, Dilma terá uma reunião com o presidente Barack Obama, participará de encontros com empresários norte-americanos e visitará duas universidades. Com a viagem, Dilma retribui a visita de Obama ao Brasil, em março de 2011.
Logo após a chegada, a presidente se reúne com empresários brasileiros. Fazem parte da comitiva presidencial os ministros das Relações Exteriores, Antônio Patriota; da Educação, Aloizio Mercadante; da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marco Antonio Raupp; do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Fernando Pimentel; da Casa Civil, Gleisi Hoffmann; das Cidades, Aguinaldo Ribeiro; e da Secretaria Comunicações, Helena Chagas.
Na segunda-feira, o primeiro compromisso da presidente será uma reunião com Obama, na Casa Branca. De acordo com o Itamaraty, devem predominar no encontro temas relacionados a comércio, educação e agendas regional e global.
Após a reunião, o presidente norte-americano oferecerá um almoço à colega brasileira. À tarde, Dilma participará do encerramento do Fórum Brasil-EUA de Altos Empresários e do seminário “Brasil-EUA: Parceria para o Século XXI”. Depois, ela terá um encontro com empresários norte-americanos.
Na terça (10), a presidente visitará o Massachusetts Institute of Technology (MIT), em Cambridge (Massachusetts), e a Universidade de Harvard, em Boston. Ela vai se encontrar com acadêmicos, pesquisadores e bolsistas brasileiros do programa Ciência sem Fronteiras e com o governador de Massachusetts, Deval Patrick.
Dilma deverá levar aos EUA o discurso que vem reiterando sobre a crise internacional. Ela chegou a chamar de “tsunami monetário" as políticas de proteção dos países ricos, que injetam dólares em diversos mercados e reduzem a cotação do dólar frente às moedas locais. Com isso, as exportações ficam prejudicadas, o que tem acontecido no Brasil.
"A crise econômica internacional e coordenação Brasil-EUA no G-20 terão destaque na conversa entre os presidentes", disse o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, embaixador Tovar Nunes.
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