segunda-feira, 14 de outubro de 2013

EUA têm poucas e complexas opções para enfrentar default

Sobre as datas possíveis para o calote, o Escritório de Orçamento do Congresso (CBO, na sigla em inglês) especula entre o dia 22 e o final do outubro

       

              
                                
Congresso dos Estados Unidos
Congresso dos Estados Unidos: se acontecer, não será a primeira vez que os EUA entrarão em "default" em sua história
O governo de Barack Obama terá poucas e complexas opções se o Congresso chegar a 17 de outubro sem um acordo que permita elevar o limite legal de endividamento público nacional para evitar um "default".
Na quinta-feira, o Tesouro já não estará autorizado a emitir dívida e terá apenas US$ 30 bilhões disponíveis para eventuais pagamentos, de acordo com o secretário da pasta, Jack Lew. Se acontecer, não será a primeira vez que os EUA entrarão em "default" em sua história, e que o governo deixará de pagar, por exemplo, aposentadorias, juros da dívida, ou salários dos militares.
"É impossível prever com precisão" uma data exata, insistiu Lew. Segundo ele, depende de gastos variáveis e da receita gerada pelos impostos do dia a dia.
Sobre as datas possíveis para o calote, o Escritório de Orçamento do Congresso (CBO, na sigla em inglês) especula entre o dia 22 e o final do outubro.
Já o grupo de análise Bipartisan Policy Center, que acompanha de perto as contas do país, considerou que o dia crucial, batizado de "Dia X", será entre 18 de outubro e 5 de novembro.
Os primeiros pagamentos depois do dia 17 correspondem a "prestações sociais": US$ 12 bilhões em pensões dos aposentados, em 23 de outubro; US$ 18 bilhões em pagamentos para o sistema de seguro de saúde dos idosos (Medicare), em 1o de novembro; US$ 12 bilhões em salários e pensões de militares nesse mesmo dia - acrescentou o centro de análise.
Em relação à dívida externa, estão previstas duas importantes parcelas de refinanciamento da dívida federal em 24 e 31 de outubro, de US$ 57 bilhões e US$ 115 bilhões, respectivamente.
Embora a operação não represente um novo gasto para o Departamento do Tesouro - já que se trata de pagar os credores com bônus -, há alguns riscos.

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